Em Sharjah, uma mulher é condenada por ter feito um aborto

O Tribunal Penal de Sharjah considera o caso de uma mulher abortada.

Em Sharjah, uma mulher casada foi julgada por interrupção médica da gravidez tomando as pílulas que ela encomendou pela Internet.

De acordo com a Corte Criminal de Sharjah, no momento de tomar as pílulas, a mulher de 24 anos estava em sua sexta semana de gravidez.

De acordo com um relatório médico, um nativo sírio levou 15 comprimidos de Misoprostol, um medicamento usado para interromper uma gravidez.

O marido do réu afirmou que ele não sabia que sua esposa ordenou e tomou as pílulas.

A mulher negou as acusações do tribunal, insistindo que ela só estava tomando medicamentos prescritos por um médico.

"Fiquei grávida no final de abril deste ano e fui a uma clínica em Sharjah, onde o médico me disse que eu estava grávida", afirma a mulher.

Após a primeira consulta com o médico, a mulher, apesar de tomar o medicamento prescrito, iniciou o sangramento.

O marido trouxe sua esposa grávida para o Hospital Al Qashimi, em Sharjah, onde os médicos descobriram que a mulher fez um aborto.

Respondendo a perguntas da polícia, o réu alegou que ela ordenou comprimidos na Internet, sem saber que era ilegal.

No entanto, mais cedo nos interrogatórios, o réu negou o fato de ordenar ou tomar as pílulas, alegando que ela tomou apenas os medicamentos que foram prescritos pelo médico.

"Meu estômago estava muito dolorido, e fui ao hospital, eles me receitaram drogas, exceto as que eu não tomei mais nada", insiste a mulher.

Lembre-se de que um aborto nos EAU é legal somente se a gravidez ameaçar a vida da mãe, ou se o feto tiver anormalidades devido às quais a criança não sobreviverá, enquanto o período de gestação não deve exceder 120 dias. Em outros casos, o aborto é proibido em todos os emirados.

A próxima audiência está marcada para setembro.